Agosto – setembro de 2019 : pre-campo

Porta do barracão do Terreiro Ilé Axé Barabo – Camaçari © FV – 2019

// Tradução em processo //

Fanny veio primeiro para pedir autorização ao dono dos cruzamentos e da comunicação de trabalhar sobre as suas danças. A convite do Pai Rychelmy Esutobi que jogou os buzios para ela e transmitiu a autorisação do seu pai, passou um primeiro tempo em Camaçari na Casa do Mensageiro. Teve um primeiro contato com Exu dançando, na lindíssima Festa de Exu Ojisè (o Exu nascido da barriga de Oxum) que acontece là cada mês de agosto. 

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Fevereiro – março (abril) de 2020

Casa da Licia - Imagem @ Maxime Fleuriot

@Maxime Fleuriot. Com Licia Morais, bailarina, pesquisadora e coreógrafa – Salvador.

// Tradução em processo //

Fanny Vignals voltou em fevereiro, essa vez com os seus colaboradores: a antropóloga da dança Laura Fléty, o videasta e programador em dança Maxime Fleuriot e a anotadora em dança Johanna Classe (sistema Benesh). Beneficiou-se também da expertisa da analista do movimento brasileira Lenira Rengel (Laban), professora da Escola de Dança da UFBA. 

Ce temps de travail débute au coeur du carnaval avec la sortie, le Mercredi des Cendres, au Pelourinho à Salvador du Bloco de Eshou de Raimundo Bouzanfraim. Cette entité appelée Eshou n’est pas un orisha mais un eshou-esprit issu d’autres pratiques religieuses. Et Raimundo Bouzanfraim a la spécificité d’être un eshou français! Mais um cruzamento…

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Parceria com a Fundação Pierre Verger

Espaço cultural da Fundação Pierre Verger ©FV – 2020

La Bouche du Monde contou durante esses meses com a aconchego da Fundação, pé no chão baiano pelo grupo de pesquisa, recebendo diferentes momentos de transmissão de dança na sala de dança, de analises e troca, podendo contar com contatos, consultas da riquíssima bibliothèque do Pai Fatumbi, e preciosos conselhos. 

Além d’isso a Fanny Vignals volta sempre, ao longo deste processo, ao carinho e o conhecimento da Dona Egbomi Cicí, que alem de uma transmissora dos saberes do seu Pai Fatumbí e da sua vivencia de iniciada em uma importante casa de candomblé, è uma fonte incrível de saberes na relação entre cantiga e dança. Fanny afirma: «Não è só a voz dela que conta. Um gesto dela conta tudo, cada movimento do seu ombro ou da sua mão carrega toda intenção da dança, a energia e a função bem precisa de cada gesto.»

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